"Sentam-se para jantar e a vida como a conhecem termina".
Na noite de 30 de Dezembro de 2003, Joan Didion e o seu marido, John, entram em casa depois de visitar a filha, Quintana, internada com uma infecção generalizada. Joan e John sentam-se para jantar e eis quando, no silêncio que se instala, John morre de ataque cardíaco.
Esta história mostra a profundidade que só as grandes relações têm e reflecte sobre a doença e a morte, sobre a probabilidade e o acaso, sobre a saudade e o amor.
A convite de um casal amigo, este fim-de-semana passado dei um saltinho até Cascais. Já estava prometido algum tempo e finalmente apareceu a oportunidade. Um fim-de-semana acabou por ser muito curto para fazer tudo aquilo que tencionavamos fazer. Mas o principal motivo da visita era estar com as pessoas e nesse aspecto acho que valeu a pena. Foi nesse contexto que surgiu a possibilidade de assistirmos a um espetáculo, no Teatro Nacional D. Maria II. Foi a primeira vez que lá estive e saí de lá encantado. Tanto pela sala como pela peça em cena. É impressionante como uma pessoa como Eunice Muñoz, com 81 anos, consegue desempenhar tão bem este papel. De uma forma tão simples, tão serena, tão fantástica, consegue, com este monólogo, passar a ideia de que tudo tem um fim. As metáforas utilizadas são simplesmente suberbas e encantadores. A vida de facto é muito curta. Mesmo que tudo acabe, o mundo não pára...
Se puderem, não percam a oportunidade de ir até lá. Vale a pena!!! Mesmo
1 comentário:
Amigo Manel... tu és um tesourinho. Mas daqueles mesmo nada deprimentes. Nestes cinco dedos, o único masculino, e, porventura, o mais sensível de todos para as coisas bonitas e simples da vida ;)
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