No limite (II)...

Querida Cassiopeia,

Como hoje NÃO ESTOU nos meus melhores dias, penso que é a altura certa para te dizer uma coisa que me está AQUI entalada. Na verdade estou a tornar oficial algo de que já falámos.

Desde que criaste este blog, eu acarinhei a ideia. Não percebia nada destas coisas, mas achei engraçado unir neste espaço virtual, cinco pessoas que se gostam, mas que estão separadas por centenas de quilómetros de A1. Visitei o blog quase todos os dias desde então, participei o mais que podia. Tal como tu. Mas não vejo isso acontecer da parte dos restantes "painelistas". E já começo a sentir-me um pouco palhaça, pois nem comentários vejo às coisas que colocamos. Os que existem são bem raros. Muito espaçados no tempo... Sei lá, se calhar alguns até já esqueceram do endereço, da password do blog.. (na volta foi isso, quem sabe?)

Mas, a verdade é que já me chateia esta contribuição em dueto (tu e eu) numa coisa que devia ser do quinteto que lhe dá nome. Ainda por cima, nós que mantemos isto activo até somos as que menos precisamos porque dos cinco, somos as que se veêm com mais frequência.

Por isso, minha querida, não leves a mal, mas decidi parar de postar enquanto a inércia do trio se mantiver. Chama-lhe um protesto se quiseres. Por muito que me custe, porque a tua ideia foi fabulosa e acabaste por tornar este cantinho mesmo encantador, com estilo... Sei que compreendes. Acho o desinteresse dos outros chocante.

É como se fossemos uma banda rock, com baterista, vocalista, guitarrista, baixista e o técnico de som... Chega o dia do concerto e só o técnico de som e o vocalista é que aparecem! O tipo canta e tal... Mas a desilusão instala-se e o público deserta...

Até já amiga